A nova heráldica constituiu a fase seguinte do processo de criação da nova imagem da freguesia. Com recurso a uma empresa da especialidade, que já havia elaborado a heráldica da freguesia de Couto de Baixo e da freguesia de Couto de Cima. Foram elaboradas várias propostas, todas devidamente enquadradas nos termos da Lei n.º 53/91, de 07 de agosto e seguindo as indicações do Executivo da Junta de Freguesia e deixadas a análise.

     Procurou-se manter no novo brasão um elemento do brasão da cada uma das extintas freguesias, designadamente a anta arqueológica proveniente do brasão de Couto de Cima e a roda da azenha proveniente do brasão de Couto de Baixo. Pretendeu-se também a introdução de um elemento comum às duas extintas freguesias, que só poderia ser a representação da Ribeira de Asnes.

     Em termos simbólicos os três motivos que passaram a constituir o escudo contêm a seguinte descrição:

          Azenha – representa as azenhas existentes na freguesia e que no passado foram de grande importância no apoio às atividades agrícolas;

          Anta – representa a antiguidade do povoamento local e do património arqueológico, nomeadamente as antas da Lameira do Fojo e do Repilau, que se encontram classificadas como Imóveis de Interesse Público;

          Burelas ondadas – representam a Ribeira de Asnes que atravessa toda a freguesia.

     Finalmente, a proposta foi submetida à Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses para emissão de Parecer e só após a sua concordância, foi então sujeita a aprovação na Junta de Freguesia, em reunião de 09/06/2016, tendo sido submetida a apreciação e aprovação da Assembleia de Freguesia em 28/06/2016, onde obteve aprovação por unanimidade.